O Sindicato- APEOC foi surpreendido na sexta feira à noite(05/06/09) com a notícia de que o juiz Francisco das Chagas Barreto Alves, 2ª Vara da Fazenda Pública do Estado, havia decretado(numa decisão altamente suspeitos de coluiu com o executivo), no fim da tarde, ilegal a greve dos professores do Estado e determinou que a categoria deverá retornar ao trabalho na próxima semana, estipulando ainda a famigerada multa diária de R$ 100, 00 para cada professor grevista e mais R$ 10 mil para o Sindicato APEOC, caso a decisão não seja acatada pela categoria.
Os docentes marcaram desde a última assembléia, para as 9 horas de quarta-feira(10/06/2009), no ginásio Aécio de Borba, uma assembleia geral para avaliar o andamento do movimento, ocasião mais do que oportuna para planejar encaminhamentos rebatendo este fato novo porém já previsto por conhecermos as lideranças políticas que temos no executivo, pela apatia do poder executivo nas questões sociais(referentes principalmente à educação) bem como o tom vermelho misturado com preto de nossa imprensa.
O Sindicato-APEOC surpreendeu-se porque sequer foi ouvido pelo referido juiz e a notícia dizer que a "ação foi um trabalho conjunto entre o Governo do Estado e Ministério Público, considerando que a Constituição Federal preconiza a autonomia do órgão ministerial. Além disso, a notícia não traz as razões/fundamentos que levaram ao juiz decretar a ilegalidade da greve unilateralmente.
Lutamos bravamente pela implantação (originalmente e não de modo pirata) da progressão horizontal que foi proposta como abono(pirataria) pelo Governo do Estado e do Piso Salarial Nacional(Original e não o pirata aprovado pelo deputados); reajuste salarial de 19,2%; concurso público já; melhoria das condições de trabalho; volta dos quinquênios (que é dado a outras categorias até como anuênios); retorno da redução da carga horária ao faltar 5 anos para a aposentadoria; concurso público já; melhoria das condições de trabalho e mais outros pontos de pauta.
A APEOC informa que ainda não foi citada pela justiça, e que vai recorrer, tendo em vista que cumpriu rigorosamente as exigências pré-estabelecidas na lei de greve.
E pensar que muitos que estão na frente desta repressão até pouco tempo estavam do nosso lado. Até mesmo, alguns deles que possuem uma história de luta no período da clandestinidade estão contra nós lutadores por uma educação pública redentora e de qualidade.
Isto é o que acontece quando não temos uma luta de classe ideológica lutando pelo bem coletivo, quando se tem partidos políticos que brigam apenas para ocupar espaços, não para influir nas questões sociais e sim pelo poder, cargos, empregos.
Que tal abrirmos uma corrente que trabalhe para que não seja eleito nenhum ocupante de cargo em qualquer dos poderes, executivo, legislativo ou judiciário?
De que lado estão as lideranças dos movimentos sociais?
Não percebo o envolvimento dos que se dizem liderar o movimento estudantil. Em que moita estão?
Cadê o movimento universitário? Afinal de contas o maior número de empregos públicos está na pasta da educação e sendo assim, qual será o futuro dos alunos dos cursos de licenciatura? Não será justo que se envolvam nesta briga da valorização dos educadores?
Com a palavra os falsos líderes(vendidos) que montam encontros com mesa defensora destes governos repressores.
Fonte: blog do Eliomar e sítio da Apeoc
VEJA VÍDEOS DA LUTA DOS PROFESSORES PARA FAZER VALER PISO NACIONAL.
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