domingo, 22 de fevereiro de 2009

UM CASTELO EM NADA ENCANTADO

EDUCADOR SEMPRE ESPANTADO


O novo corregedor da Câmara Federal, Deputado Edmar Batista Moreira, é um ex-capitão da Polícia Militar, expulso que foi da corporação por abuso de poder, virou um empresário bem-sucedido do ramo de segurança e transporte de valores. Saliento que o corregedor/ex é detentor de diploma de direito.

Foi eleito Deputado Federal no último pleito com 93.360 votos pelo DEM. Este é seu quarto mandato neste cargo eletivo já tendo sido eleito para o mesmo para três legislaturas 1991-1995 pelo PRN/MG; 1999-2003 e de 2003-2007 ambos pelo PPB/MG.
O Deputado mineiro casteleiro já esteve filiado de 1990 a 1992 ao PRN, de 1992 a 1995 ao PP, de 1995 a 2003 ao PPB, de 2003 a 2005 ao PL, filiou-se ao PFL em 2005, ano em que ficou um período sem partido.

Foi publicado na coluna vida brasileira da revista Veja de 25/08/1999 uma destacada e extensa reportagem sob o título “Vale do Loire? Não, Minas Gerais - Deputado constrói em cidade do interior castelo do tamanho de um palácio medieval” de autoria se Daniella Camargos, de São João Nepucemo em que se tem detalhes do Deputado, de sua esposa, dona Júlia da sua origem financeira bem como de detalhes da construção de seu castelo com fotos que situa-se no pequeno distrito de Carlos Alves, vilarejozinho de pouco mais de 1.000 habitantes e 300 casas, no diminuto município de São João Nepomuceno, a 70 quilômetros de Juiz de Fora.



CLIC PARA TER UMA IDÉIA DE ONDE FICA TAL ESCONDIDO


As autoridades “competentes” pouco ou quase nada fizeram diante do afronto que apareceu naquela esdrúxula situação grandiosamente exposta.

Novamente nos vemos diante de um escândalo “nefastamente repetido”, mais uma pizza a descer de guela abaixo da massa populacional brasileira.

E a pergunta que não quer calar: E por que é sempre assim? Nunca dar em alguma coisa?
A resposta é muito simples. Tudo é uma questão de luta de classe.

Aqueles que poderiam fazer alguma coisa estão retilineamente co-parentescamente, culturalmente ou até mesmo companheristicamente alinhados, condescendentes, complacentes, coniventes, etc.

Socializa-se a idéia “reconfortante” de que são todos assim, se você estivesse lá faria do mesmo jeito, quando na verdade talvez não fizesse.

Não podemos esquecer que existe muita gente do bem disseminado entre outros tantos do mal.

Na verdade, temos que parar de colocar nos espaços de decisão representantes que de uma forma ou de outra tenha origem nessas elitizóides corroída, corrompida e corrompitora e até mesmo isolarmos aqueles que se elegeram como representantes do proletariado mas que na verdade terminam fazendo o jogo burguês.

Isto é radicalismo? Não. A isto chamo necessidade imprescindível.



VEJA A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM DA VEJA DE 1999

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