domingo, 9 de março de 2008



ESCOLA DE QUALIDADE

A escola é a melhor instituição inventada para socializar o saber sistematizado, contribuindo no pleno desenvolvimento da pessoa, em prepará-la para a cidadania e qualificá-la para o trabalho nos termos estabelecidos pela Lei 9.394/96(LDB) e pela Constituição Nacional esta última garantindo no seu art. 206 inciso VII um padrão de qualidade no ensino, o que é colocado como princípio do ensino pela LDB no art. 3º inciso IX, bem como no art. 4º inciso IX. Por outro lado os art. 12 e 13 da LDB dão a incumbência da elaboração e execução da proposta pedagógica às escolas e aos docentes, momentos em que por sua vez necessitam ter a participação ativa da comunidade local, (da família por exemplo) que dirá que tipo de educação que deseja para seu filho.

No entanto é crucial se ter a clareza de que as leis, apesar de ser fundamental, por si só não resolvem. Não adianta a legislação dar a liberdade se o sistema de ensino engessa a escola com seu excesso de burocracia, com sua desarticulação e com a autonomia dos gestores escolares tímida.

A escola é uma célula viva da sociedade sofrendo influências da dinâmica social ao mesmo tempo que lhe é permitido contribuir na construção da sociedade que sonhamos.

Temos uma escola pública de qualidade quando ela atende aos anseios da comunidade. Daí termos que refletir sobre a sociedade vigente e a que queremos para que possamos tratar a escola. A educação pública é mantida pelo Estado com uma qualidade que reflete seu modelo de sociedade e de Estado. Quando digo temos é porque necessita da participação dos gestores, professores, pais, alunos, funcionários e representantes da comunidade local na construção do trabalho pedagógico numa perspectiva mais ampla ao mesmo tempo que fortalece a escola, em suas ações e até mesmo na sua autonomia uma vez que estará transformando coletivamente o seu conceito de qualidade e seu código de convivência.

O sucesso da escola muito depende do esforço coletivo dos que dela participam, no entanto, não se pode perder de vista fatores que estão fora da esfera de abrangência da escola, condições econômicas e sociais ainda mais quando essa escola é pública, cuja gestão depende de uma série de diretrizes e orientações superiores, as vezes equivocadas, implantadas via pedagogia do medo, da produção e da competição.

Devemos melhorar a qualidade de vida profissional e pessoal dos trabalhadores da educação bem como profissionalizar os que exercem funções diferentes da de magistério inclusive com plano de cargos e carreira.

Prof. Carlos Alberto, sempre na luta por uma educação pública gratuita e redentora e por melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação.

FFFFFUUUUUUIIIIIIIiiiiiiiiiiiiiiiiii.........

Um comentário:

DOM ALOÍSIO LORSCHEIDER disse...

Olá!!!
Espaço interessante de conhecimento e divulgação do que podemos, enquanto educador da rede pública, promover em nossa ação.
Grande abraço.