domingo, 29 de novembro de 2009

Saúde do trabalhador é tão importante quanto piso, jornada e carreira


Recebi um e-mail recomendando esta postagem do CNTE, a qual recomendo a leitura, que, no entanto, tenta, de um modo estratégico, porém sutil, tirar o foco da nossa luta da questão do nosso piso salarial nacional, o qual, sendo aplicado em sua totlidade, tem consequências altamente benéficas, não só na qualidade da educação como também na qualidade de vida dos trabahadores e trabalhadoras em educação e, aqui me reporto principalmente na luta do "1/3 de planejamento" que, além de está sob "júdice" está estratégiamente no "esquecimento" como fruto dos grupos de blindagem ao governo que se encontra enraizado(enfiltardo) nos sindicatos, centrais, confederações dos trabalhadores desenvolvendo seu papel político partidário que consideram acima do papel na luta de classe. Não acreditem no que digo, leiam e tirem suas conclusões.

EIS A ÍNTEGRA DA POSTAGEM DO CNTE
Estimular a participação e a organização de coletivos de saúde; pensar a saúde do trabalhador em educação não como um argumento e sim como política de negociação para a promoção de saúde e prevenção de doenças; aprofundar o debate porque o adoecimento da categoria está muito elevado; realizar cursos de formação, debates de toda ordem, produção de material de informação e comunicação (cartilhas, vídeos, revistas) para que o tema ganhe a relevância que merece; e incluir em todos os eventos da CNTE e das entidades filiadas a discussão sobre a saúde do educador.

Essas foram as principais propostas apresentadas durante do I Seminário Nacional "Saúde dos Trabalhadores em Educação", encerrado nesta quinta-feira (19), em Brasília e que serão agora encaminhadas à próxima reunião da Executiva da CNTE para avaliação.

Segundo o secretário de Saúde, Alex Saratt, o seminário retomou uma discussão que a CNTE já teve no passado, mas que foi adiada em função de outras pautas igualmente importantes. “A saúde do trabalhador perpassa às relações de trabalho na educação e é tão importante quanto à questão do piso, da jornada e da carreira”.

Acrescentou que a pauta de saúde é muito extensa, e que a ideia é desenvolver outras atividades porque o adoecimento na categoria está muito elevado e é uma demanda muita séria.

Para a Maria José Correa Barreto, diretora da Secretaria de Assuntos do Trabalhador do SINPRO/DF, pesquisas mostram que realmente os professores estão doentes, sofrem de depressão, problemas nas cordas vocais, varizes, LER/DOT etc. Por isso, os sindicatos precisam ver essa situação da saúde do profissionais de educação de forma diferente. “Nós temos que exigir dos gestores políticas públicas de prevenção para que o professor e os trabalhadores da educação tenham uma qualidade de vida melhor. Eu acredito que o seminário vai proporcionar propostas para que a CNTE possa intervir em relação à saúde do trabalhador”.

Maria Bernadete Rodrigues Pinheiro, representante do SINTESE/SE, é da opinião que o tema deveria ter sido discutido há mais tempo, a nível nacional, devido aos problemas enfrentados no dia a dia da escola sobre a questão de saúde. “Eu espero que aconteçam outros seminários e que a CNTE possa implantar todas as propostas apresentadas”.

Benedita Costa, representante do SINPROESSEMA/MA, considerou o seminário positivo uma vez que esta é a primeira vez que acontece um encontro nacional para discutir a questão de saúde do educador. “Que esta seja a primeira de muitas outras oportunidades que teremos para discutir o tema”.

Idemar Beck, secretário de Saúde e Previdência da APP/PR, disse que participou do evento com a expectativa de aprender muita coisa nova para levar para o Paraná. No seu ponto de vista os debates foram importantes, mas achou que o seminário está atrasado com relação à criação de propostas e políticas públicas para a questão da saúde dos trabalhadores em educação. “Mas, eu acredito que os encaminhamentos apresentados poderão ser trabalhados no meu estado, que tem muitas carências”.

Jesa Barbosa da Silva, do SINTER/RO, espera que os sindicatos atentem para as questões que foram discutidas, e não parem por ai. “Que eles saibam medir a relação de doenças do trabalho, que hoje são modificadas, e fiquem atentos a isso para não correr atrás do prejuízo”.

Fonte: http://www.cnte.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2510&Itemid=85/29/11/2009/09:31

Nenhum comentário: