domingo, 4 de janeiro de 2009

SOBRE A BIENAL DO LIVRO

EDUCADOR SEMPRE RELATANDO


Estive na última bienal do livro acontecida em Fortaleza em 2008 desfrutando, além das diversas atrações que lhes são própria, da felicidade de encontrar vários alunos e ex-alunos como também colegas professores que a muito não os via.

Observei a diversidade de temas e títulos em meio a muita agitação. Vi muito material bom para estudo e entretenimento.

Encontrei vários alunos de escolas públicas, inclusive da rede estadual de ensino, inclusive tomei conhecimento que vários receberam R$ 5,00 (cinco reais) como também que alguns professores, por sorteio, receberam um cartão com crédito para gastar neste evento cultural.

Nesta visita estava comigo (fomos juntos) um prof. de História da UECE, que tinha à mão uma relação detalhada de livros. Como não tínhamos o dia todo para curtir a feira, o professor de História pediu-nos licença e separou-se de nós (nós devido está também conosco um professor de Inglês da EAMCE) em busca dos livros que estavam arrolados em sua “listinha”.

No entra aqui, sai ali e dobra acolá despertou-me a atenção o livro “pesquisa em eficácia escolar – origem e trajetórias de Nigel Brooke, José Francisco Soares e organizadores da Editora UFMG publicado em 2008 dirigindo-me para o vendedor com o cartão e fiz a aquisição. Péssima idéia. Sim pos isto terminou por estressar-me.

Imagine que o vendedor entregou-me dois boletos. Um correspondendo ao extrato do crédito no cartão e outro ao qual assinei por ser o comprovante da loja de comprovação da transação comercial pra efeito da empresa financeira. Em seguida o vendedor entregou-me a sacola contendo o livro e alguns brindes de papel fiquei ainda ali postado esperando então o vendedor perguntou-me se podia fazer mais alguma coisa por mim.

Olhei para ele e disse: falta a nota.
O vendedor apontoupara a papeleta do cartão dizendo aí está.
Olhei incrédolo para a papeleta examinei e disse: isto não é uma nota.O senhor ainda não intergou-me a nota, a nota fiscal consumidor ou a grande, não recebi.
O vendedor olhou para mim como se não estivesse entendendo o que estava acontecendo.
Nessa hora fui então mais contundente. Moço, o senhor sabe o que é uma nota fiscal? Pois é aquele papelzinho numerado, oficializado pela fazenda estadual, onde oficializa o imposto a ser recolhido por sua empresa... poderia arrumar um bichinho destes se não incômodo?
Só então ele vasculhou nas gavetas retirou um bloco praticamente intacto e se dispois a preencher perguntando:
Este serve?
Parece que sim. Respondi e em seguida perguntou-me o meu nome. . .
Será que esta dificuldade pela nota foi generalizada?
Do que adianta o governo fazer tamanho investimento e incentivos se as empresas ali instaladas não correspondem com sua parte mínima?
Pois é. Foi tudo assim. Na maior cara de pau.
PS1: Meu colega professor de História não encontrou nenhum dos livros de sua listinha.
PS2: O outro amigo meu, o professor de Inglês, comprou dois livros. NÃO RECEBEU A NOTA FISCAL.

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